Um furacão é um tipo de tempestade tropical extremamente poderosa, caracterizada por ventos muito fortes e chuvas intensas. No Atlântico, eles são chamados de furacões, enquanto no Pacífico Noroeste, eles são conhecidos como tufões. No oceano Índico, eles são chamados de ciclones tropicais.
Como é formado o furacão
Os furacões são sistemas meteorológicos complexos que se formam sobre águas quentes dos oceanos tropicais e subtropicais. A formação de um furacão envolve vários fatores e processos.
- Água Quente: A primeira condição necessária para a formação de um furacão é a presença de águas quentes do oceano, com temperaturas da superfície do mar de pelo menos 26 graus Celsius (79 graus Fahrenheit). A água quente fornece a energia necessária para alimentar o furacão.
- Evaporação e Condensação: À medida que a água quente evapora da superfície do mar, ela sobe na atmosfera e forma nuvens. À medida que o vapor de água se eleva, ele se resfria e se condensa em gotículas de água, liberando calor latente no processo. Esse calor latente é a principal fonte de energia que impulsiona o furacão.
- Distúrbio Atmosférico: Para que um furacão se forme, é necessário um distúrbio atmosférico inicial, como uma onda tropical, uma área de baixa pressão ou um distúrbio convectivo. Esse distúrbio ajuda a iniciar o processo de organização das nuvens e da circulação atmosférica que leva à formação de um furacão.
- Rotação: A rotação da Terra desempenha um papel importante na formação de um furacão. Devido ao efeito Coriolis, o ar começa a girar em torno do centro de baixa pressão do distúrbio atmosférico, criando uma circulação ciclônica. No hemisfério norte, os furacões giram no sentido horário, enquanto no hemisfério sul, eles giram no sentido anti-horário.
- Intensificação: Conforme o sistema continua a se desenvolver e a ganhar energia da água quente do oceano, ele pode se tornar uma depressão tropical e, eventualmente, um furacão. A intensificação do furacão envolve a organização das bandas de chuva ao redor do centro, a formação de um olho (uma área de tempo mais calmo no centro do furacão) e o fortalecimento dos ventos.
Escala de furacões “Saffir-Simpson”
Os furacões são classificados em categorias de acordo com a escala de furacões “Saffir-Simpson”, que vai de 1 a 5, com base na velocidade dos ventos. Aqui está uma breve descrição das categorias da escala:
- Categoria 1 (ventos de 74-95 mph ou 119-153 km/h): Furacões nesta categoria são considerados fracos, mas ainda podem causar danos significativos.
- Categoria 2 (ventos de 96-110 mph ou 154-177 km/h): Furacões nesta categoria têm ventos moderados e podem causar danos moderados a edifícios e vegetação.
- Categoria 3 (ventos de 111-129 mph ou 178-208 km/h): Furacões desta categoria são considerados “furacões importantes” e têm o potencial de causar danos graves.
- Categoria 4 (ventos de 130-156 mph ou 209-251 km/h): Furacões nesta categoria são muito destrutivos e podem causar danos catastróficos.
- Categoria 5 (ventos superiores de 157 mph ou 252 km/h): Furacões nesta categoria são os mais intensos e podem causar devastação extrema.
Maiores furacões já registrado
- O Furacão Patricia atingiu a costa do Pacífico do México em 23 de outubro de 2015, como um furacão de Categoria 5 na escala de furacões Saffir-Simpson, com ventos sustentados de até 215 mph (345 km/h). Foi um dos furacões mais intensos já registrados na história, e sua rápida intensificação e tamanho impressionaram os meteorologistas. Felizmente, o impacto direto do furacão Patricia foi minimizado devido à evacuação prévia de áreas vulneráveis, evitando assim uma grande tragédia.
- O Furacão Katrina é um dos furacões mais conhecidos e devastadores da história dos Estados Unidos. Ele atingiu a costa do Golfo do México em agosto de 2005 e teve um impacto catastrófico, especialmente na cidade de Nova Orleans, Louisiana. Rapidamente se intensificou em um furacão de Categoria 5, a mais alta categoria na escala de furacões Saffir-Simpson, com ventos sustentados de mais de 250 km/h..
- O Furacão Dorian foi um furacão de Categoria 5 que causou devastação nas Bahamas em setembro de 2019. Ele teve ventos sustentados de até 185 mph (298 km/h) e causou sérios danos materiais, inundações e perda de vidas humanas nas ilhas Abaco e Grand Bahama.
É importante observar que os furacões podem variar em tamanho, intensidade e impacto, e a medida do “maior” furacão pode se referir a diferentes características, como diâmetro, ventos mais fortes, ou até mesmo a maior área afetada. Portanto, a caracterização exata do “maior” furacão pode variar dependendo dos critérios usados.
