O Monte Everest é a montanha mais alta da Terra e faz parte da Cordilheira do Himalaia, na fronteira entre o Nepal e o Tibete (região autônoma da China),o Everest atinge uma altitude de 8.848,86 metros acima do nível do mar, tornando-se a montanha mais alta do mundo.
O monte é conhecido como “Sagarmatha” no Nepal e “Chomolungma” no Tibete. Sir George Everest, um geodesista britânico, foi o responsável pela nomeação ocidental da montanha.
Primeiros a realizar a escalada foram Sir Edmund Hillary, da Nova Zelândia, e Tenzing Norgay, do Nepal, alcançaram o cume do Monte Everest em 29 de maio de 1953.
O tempo médio necessário para escalar o Monte Everest varia de acordo com vários fatores, incluindo a rota escolhida, as condições climáticas, o nível de experiência dos alpinistas e outros fatores.
- Rota Sul (Nepal) parte do acampamento base sul no Nepal, é a rota mais popular para a escalada do Everest. Geralmente, a ascensão leva de 6 a 8 semanas
- Rota Norte (Tibete) parte da face norte do Everest no Tibete, tende a ser um pouco mais curta em termos de tempo de escalada, variando de 4 a 6 semanas. Novamente, a aclimatação é uma parte importante da escalada.
A temporada de escalada mais comum no Everest é durante a primavera, quando as condições tendem a ser mais favoráveis são realizadas subidas de aclimatação para campos mais altos devido a alta pressão e aguardos de janelas de bom tempo para fazer a tentativa de cume. A janela de cume costuma ser em meados de maio.
Desafios da escalada
Altitude extrema O Monte Everest é a montanha mais alta da Terra, com uma altitude de 8.848,86 metros (29.031,7 pés) acima do nível do mar. A grande altitude é um dos principais desafios que os alpinistas enfrentam, pois a quantidade de oxigênio disponível diminui significativamente com a altitude. Isso leva a sintomas de doença de altitude, como dor de cabeça, náuseas, fadiga e falta de ar.
Doença da altitude A doença da altitude é uma preocupação séria para os alpinistas do Everest. À medida que se ganha altitude, a pressão barométrica diminui e a concentração de oxigênio no ar também cai. Isso pode levar a problemas de saúde potencialmente fatais, como edema pulmonar e edema cerebral de altitude.
Condições climáticas extremas O Everest está localizado em uma região onde o clima pode ser extremamente severo. As temperaturas podem cair muito abaixo de zero, e os ventos fortes são comuns. As condições climáticas imprevisíveis podem mudar rapidamente e pegar os alpinistas de surpresa.
Avalanches O risco de avalanches é significativo no Everest, especialmente durante a temporada de escalada da primavera. Grandes volumes de neve e gelo acumulados nas encostas íngremes tornam a montanha propensa a avalanches que podem ser fatais.
Terreno acidentado O terreno do Everest é extremamente acidentado, com quedas de rochas, fendas de gelo, cornijas e seracs, que são blocos de gelo instáveis. Navegar por essas características perigosas requer habilidades técnicas de escalada.
Exaustão e desidratação A escalada do Everest exige esforço físico intenso, e a falta de oxigênio pode causar fadiga extrema. A desidratação é um risco constante devido à baixa umidade do ar e à dificuldade de acesso à água potável.
Congelamento e queimaduras de vento As extremas temperaturas baixas e os ventos cortantes podem causar congelamento nos membros expostos do corpo, como dedos, nariz e orelhas. Além disso, a exposição prolongada ao vento pode causar queimaduras de vento.
Superlotação Nas últimas décadas, o Everest tem enfrentado o problema da superlotação de alpinistas durante a temporada de escalada, o que aumenta os riscos de acidentes e congestiona as rotas de escalada.
Fadiga extrema e mortes A fadiga é comum devido às condições desafiadoras e à exposição prolongada à altitude elevada. Infelizmente, o Monte Everest também é palco de muitas mortes de alpinistas devido a acidentes, doença de altitude e exposição severa.